Me peguei sonhando acordada hoje, e resolvi falar sobre os sonhos.
É impressionante como os sonhos são comuns a todos, mas tão pouco comentados. Como estudante de psicologia recorri a Freud pra ver o que ele dizia sobre; Para ele os sonhos são o ponto de articulação entre o normal e o patológico, ou seja, articulação entre a normalidade e o que a escapa. São produções e comunicações da pessoa que sonha. E diferente do que muitos pensam, os sonhos não são absurdos, todos possuem sentidos que são pertinentes do sonhador, além de serem manifestações dos desejos secretos, o que quer dizer que os sonhos são muito provavelmente resultado do nosso inconsciente. Isso no campo da psicologia.
No campo cristão os sonhos são um dos meios pelos quais Deus se revela ao homem. Entretanto, e quando Deus se fez encarnado? Era humano, tinha sofrimentos, dores e angústias. Mas e em suas subjetividades e nos sonhos que produzia, havia um inconsciente humano que refletia seus medos através dos sonhos?
Com o que Jesus sonhava? Sonhava como homem? Ou como Deus?
Fiquei com essas perguntas na cabeça. Nunca haveremos respostas para isso, mas fiquei “sonhando acordada” com as possibilidades... Será que o meu Deus sonhava com a cruz que teria de enfrentar? Ou na Glória que havia deixado para trás? Será que se encontrava com o Pai, num refúgio inconsciente onde Pai, Filho e Espírito conversavam, como nos céus? Ou sonhava com o dia intenso de trabalho que teria na carpintaria? Sonharia Jesus com os limites do mar e do horizonte que Ele delimitaria no dia seguinte? Na calmaria celestial? No equilíbrio das galáxias/cosmos? Ou na provisão de comida para os passarinhos? Conversaria Jesus com o Pai em sonho? Ou sonharia que está em queda livre como toda boa e velha criança?
Ao final de todas essas perguntas, me deparei com a inutilidade delas, mas com a grandeza do poder de Deus, sejam quais respostas forem. Se Jesus sonhasse como Deus (talvez só assim mesmo para um ser-humano ter algum contato direto com a glória de Deus – uma vez que esse ser-humano fosse Jesus), é incrível pensar no Poder do Pai em conseguir conciliar um ser-humano que tivesse “cabeça” de Deus. E se Deus sonhasse como homem, seu poder é igualmente ilimitado, pois só com tal poder, é possível se destituir totalmente –mesmo que momentaneamente- de uma glória tão imensurável.
Então, afinal de contas, elas não foram tão inúteis assim. Pois, pude me surpreender mais uma vez com esse poder que me faz sonhar.
Rebecca Beraldo
É impressionante como os sonhos são comuns a todos, mas tão pouco comentados. Como estudante de psicologia recorri a Freud pra ver o que ele dizia sobre; Para ele os sonhos são o ponto de articulação entre o normal e o patológico, ou seja, articulação entre a normalidade e o que a escapa. São produções e comunicações da pessoa que sonha. E diferente do que muitos pensam, os sonhos não são absurdos, todos possuem sentidos que são pertinentes do sonhador, além de serem manifestações dos desejos secretos, o que quer dizer que os sonhos são muito provavelmente resultado do nosso inconsciente. Isso no campo da psicologia.
No campo cristão os sonhos são um dos meios pelos quais Deus se revela ao homem. Entretanto, e quando Deus se fez encarnado? Era humano, tinha sofrimentos, dores e angústias. Mas e em suas subjetividades e nos sonhos que produzia, havia um inconsciente humano que refletia seus medos através dos sonhos?
Com o que Jesus sonhava? Sonhava como homem? Ou como Deus?
Fiquei com essas perguntas na cabeça. Nunca haveremos respostas para isso, mas fiquei “sonhando acordada” com as possibilidades... Será que o meu Deus sonhava com a cruz que teria de enfrentar? Ou na Glória que havia deixado para trás? Será que se encontrava com o Pai, num refúgio inconsciente onde Pai, Filho e Espírito conversavam, como nos céus? Ou sonhava com o dia intenso de trabalho que teria na carpintaria? Sonharia Jesus com os limites do mar e do horizonte que Ele delimitaria no dia seguinte? Na calmaria celestial? No equilíbrio das galáxias/cosmos? Ou na provisão de comida para os passarinhos? Conversaria Jesus com o Pai em sonho? Ou sonharia que está em queda livre como toda boa e velha criança?
Ao final de todas essas perguntas, me deparei com a inutilidade delas, mas com a grandeza do poder de Deus, sejam quais respostas forem. Se Jesus sonhasse como Deus (talvez só assim mesmo para um ser-humano ter algum contato direto com a glória de Deus – uma vez que esse ser-humano fosse Jesus), é incrível pensar no Poder do Pai em conseguir conciliar um ser-humano que tivesse “cabeça” de Deus. E se Deus sonhasse como homem, seu poder é igualmente ilimitado, pois só com tal poder, é possível se destituir totalmente –mesmo que momentaneamente- de uma glória tão imensurável.
Então, afinal de contas, elas não foram tão inúteis assim. Pois, pude me surpreender mais uma vez com esse poder que me faz sonhar.
Rebecca Beraldo
ps: Gente, queria pedir mil desculpas, por essa tarja branca que surgiu do nada no blog, e eu não consegui tirar de jeito nenhum. Sei que super atrapalha pra ler, e dá muita agonia, mas espero que o conteúdo supere isso. hahah
Mais uma vez mt bom! Sonhar, seja acordada, seja dormindo, é sempre uma aventura!
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